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Em São Caetano e Bom Jesus, povoados localizados no município de Matinha, vivem diversas famílias que sobrevivem do extrativismo do coco babaçu e enfrentam as dificuldades e inseguranças causadas pela expansão desordenada do agronegócio. Formados especialmente as mulheres – extrativistas, dona de casa, mães, esposas, avós e trabalhadoras rurais – os grupos produtivos reivindicam o direito ao território para sua subsistência, advinda da extração do coco babaçu, fazendo parte do MIQCB – Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, que surgiu em 1995 com o objetivo de pressionar representantes dos governos federal, estadual e municipal a discutirem alternativas de desenvolvimento para regiões de babaçuais, promovendo o debate sobre a agricultura familiar e extrativistas. Apresentamos aqui um trabalho de acompanhamento realizado pelo NIDA com a comunidade de São Caetano, em que o coco babaçu além ser transformado em azeite, mesocarpo e carvão, ganha vida e gera renda na forma de artesanato. Esse conhecimento compartilhado entre mulheres extrativistas e pesquisadoras gerou oficinas de produção de biojoias, e aplicações do coco como carimbo em ecobags e almofadas.

  • Maria da Glória Trindade Belfort
  • Maria Antônia Trindade Mendes
  • Edna Silva 
  • Talison Silva 
  • Milene Mendonça 
  • Tatiane Belfor
  • Gislane Belfor

Contato

(98) 98549-5014 (Gislane)

O coco babaçu é um fruto extraído das palmeiras do babaçu, encontrado predominantemente nos estados do Maranhão e Piauí numa zona chamada Mata dos Cocais. É utilizado para fins alimentícios e cosméticos, como, por exemplo, na produção do óleo de babaçu e da farinha de babaçu. Nas oficinas realizadas pelo NIDA em São Caetano, durante o projeto "Cirandas de Saberes", buscou-se através de uma série de etapas a confecção de artigos de decoração e biojoias a partir da fatia do coco babaçu.

Ciranda de Saberes: percursos cartográficos e práticas artesanais em Alcântara e na Baixada Maranhense.
Raquel Noronha; Andréa Katiane Costa; Gisele Saraiva; Márcio Guimarães; Raiama Portela.
"O conhecimento tem que ser repartido!": Notas sobre identidade cultural, desenvolvimentos de produtos e artesanato entre designers e um grupo extrativista de coco babaçu.
Raiama Portela; Raquel Noronha; Nayara Perpétuo; Railde Paula Araújo; Ana Áurea Santos.